6 passos para a análise da concorrência

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A análise da concorrência, feita de forma contínua e estruturada, ajuda as organizações a detetar novas oportunidades de crescimento, a otimizar as suas atividades e a oferecer uma experiência superior aos clientes. Para o fazer de forma eficiente não é necessário reinventar a roda – basta seguir um processo estruturado e ágil.

Porque não deve prescindir da análise da concorrência

O e-commerce é uma atividade baseada em dados, que procuram responder a questões como: que artigos promover e com que desconto? A que produtos dar mais destaque? Que referências poderiam vender mais com um preço inferior?

Para muitas empresas, as respostas a estas perguntas podem ser difíceis de obter em parte devido à elevada quantidade de dados disponíveis – sobre os hábitos de consumo, a evolução do mercado, as tendências internacionais e a informação disponibilizada pela concorrência. Um estudo recente mostra que, apesar de 88% das empresas verificar os preços da concorrência regularmente, apenas 48% atua com base nesses dados. No mesmo estudo, 83% dos e-sellers reportam que a análise da concorrência é um processo demasiado moroso e ineficiente.

A análise da concorrência entre e-sellers – % dos comerciantes analisados:

Fonte: Inc

Esta dificuldade advém de não se seguir um processo que vise simplificar a análise de concorrência, sem perder a informação mais relevante. Descubra quais são.

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Como fazer a análise da concorrência de forma ágil

Em ecommerce, a informação de base à análise da concorrência está, em muitos casos, amplamente divulgada online. O desafio não é tanto encontrar os dados mas sim geri-los, processá-los para daí extrair conclusões e agir. Descubra como o fazer em 6 passos.

1# Escolher os concorrentes

Para não perder o foco na análise da concorrência, a recolha de dados deve ser orientada a um número limitado de concorrentes mais influentes. Sem esta definição prévia do Top 3 ou Top 5 de comerciantes, a recolha de dados torna-se demasiado exaustiva e o processo de tomada de decisão alonga-se. Para definir esses concorrentes principais, opte pelas marcas com uma gama semelhante, uma política de preços equivalente ou direcionadas à mesma tipologia de clientes.

2# Selecionar as métricas

Para além do preço, o que é mais importante saber sobre os concorrentes selecionados? A dimensão da gama? A frequência de introdução de novos produtos? O tempo de entrega? As pontuações deixadas pelos clientes? Evite a tentação de responder “tudo” e selecione um Top 3 de métricas a acompanhar da concorrência. Novamente, o objetivo é simplificar a análise da concorrência para poder tirar conclusões.

3# Identificar as fontes

Depois de definidas as principais marcas concorrentes e as métricas, defina as fontes de informação a ter em conta. Por exemplo, se uma das marcas está muito presente nas redes sociais, esta pode ser uma fonte de informação útil. Se, por outro lado, um concorrente envia newsletters regulares com novos produtos e preços, subscreva também e passe a incorporar essa informação na análise.

Para além destes fatores, avalie também a descrição e apresentação visual dos produtos, comentários dos clientes online e reclamações em portais públicos, para ter uma imagem completa da perceção do público sobre esse concorrente.

4# Escolher as ferramentas

Em ecommerce, os dados são dinâmicos: os preços mudam todos os dias (e em alguns casos várias vezes ao dia), assim como as promoções, e produtos disponíveis. É irreal pensar que, a partir de uma dada dimensão, consegue acompanhar tudo manualmente.

Sabia que existem ferramentas que recolhem automaticamente estas informações da concorrência e que lhe apresentam as conclusões sobre que preços estão mais desfasados da concorrência? Algumas possibilidades incluem o PriceBench (comparação de preços), Google Alerts (para receber as notícias que saem sobre os concorrentes), SimilarWeb (para avaliação de visitas ao site) ou mesmo a Alexa da Amazon, que identifica as palavras chave (keywords) que os concorrentes estão a usar.

5# Reforçar a comunicação

A análise da concorrência é também um desafio de comunicação interna. Para transformar dados em informação é necessário divulgar de forma contínua o que a concorrência está a fazer com a restante equipa. Crie a rotina de partilhar internamente os melhores posts que a concorrência publica, todas as semanas. Ou a newsletter que enviam. Só dessa forma será possível ganhar consciência do que há que melhorar internamente.

6# Realizar testes rápidos

Um dos principais problemas da análise da concorrência é a chamada “paralisia da escolha”. A quantidade de informação é tanta e as variáveis que a influenciam são de tal ordem que o gestor fica indeciso. Tal deve-se ao facto de haver bons argumentos para tomar qualquer um dos caminhos. Subir ou descer o preço, manter ou retirar um produto, todas as opções têm vantagens e desvantagens.

Como escolher? Testando. Para isso, deve ser incluído no processo de análise da concorrência uma etapa para testes simples e controlados, acompanhados de perto e num curto espaço de tempo. O objetivo? Perceber o que funciona com base nos dados recolhidos. Porque mais vale uma melhoria imperfeita, do que a perfeição adiada.

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O e-commerce está mais dinâmico do que nunca. A concorrência é intensa e os consumidores têm informação à distância de um clique. Neste contexto, a análise da concorrência deve ser um processo contínuo.

Foi por este motivo que muitas empresas se registaram no OLX Pro, o portal desenhado especificamente para empresas que querem vender online no OLX. Toda a informação fica registada numa plataforma única, e pode depois ser utilizado para testes rápidos na plataforma OLX que conta com mais de 15 milhões de visitantes por mês. Tudo isto sem pagar comissões sobre vendas, e com um registo totalmente gratuito. Experimente.