Os números são inquietantes: em junho de 2022, a inflação atingiu o máximo histórico de 8,7%, um valor inédito desde 1992. As empresas estão a sentir uma forte pressão nos custos, pelo que é importante encontrar formas de combate à inflação.
Qual a importância da inflação para as empresas?
Manter um negócio e fazê-lo prosperar é, em muitos casos, desafiante por si só. Mas quando a este cenário se junta um aumento histórico da inflação, o desafio é ainda mais preocupante.
Uma das principais dificuldades de gerir a inflação é que este fator prejudica as empresas tanto pela via da procura como da oferta. Por um lado, a inflação faz aumentar os custos de produção, da energia às matérias-primas. Por outro, também reduz a procura, principalmente em bens não essenciais, uma vez que a prioridade de compra dos consumidores passa a ser a redução do consumo.
É certo que a inflação não afeta todos os negócios da mesma maneira, mas as dificuldades fazem-se sentir em qualquer tipo de empresa, de qualquer dimensão, uma vez que toda a cadeia produtiva está a ser comprometida. Descubra como combater este fenómeno de forma prática.
7 dicas para combater a inflação
As empresas precisam de estar preparadas para combater a inflação e compensar o seu impacto negativo. Aqui estão 7 formas de o fazer.
1. Ajustar os preços de venda
Uma das formas mais imediatas de combater a inflação é aumentar os preços de venda, passando assim para o cliente os custos acrescidos e mantendo as margens de lucro. Contudo, há um reverso da medalha. Em regra, os clientes não recebem bem as subidas de preços, e há o risco de perda de confiança. Assim, este ajuste deve ser feito com discernimento, fundamento e pedagogia, para que os clientes possam entender o motivo do aumento.
2. Reduzir custos
Do outro lado da balança pesam os custos e as despesas inerentes ao funcionamento de qualquer empresa, e é aqui que também poderão ser implementadas medidas de compensação. Por exemplo, poderá adquirir matéria-prima de forma estratégica, em maiores quantidades, ou comprometer-se com contratos de maior duração. Além disso, é também boa prática explorar a oferta da concorrência para tentar encontrar soluções mais vantajosas, o que é importante mesmo em alturas de estabilidade económica.
3. Acelerar a cobrança
É certo que receber pagamentos mais rapidamente não compensa a inflação, mas trava indiretamente a deterioração das margens. Assim, poderá negociar as condições de pagamento com os clientes, e encontrar formas automáticas de emitir faturas e de detetar prazos vencidos.
4. Digitalizar o negócio
Esta é uma tendência crescente que se verifica mesmo quando as empresas não estão a ser assoladas pela inflação. Digitalizar o negócio reduz os custos de gestão, liberta tempo e mão-de-obra. É boa prática analisar cada processo para detetar onde pode reduzir tarefas de baixo valor, distribuir trabalho de forma mais eficiente, ou eliminar a utilização de papel.
5. Repensar o modelo de negócio
O aumento de custos provocado pela inflação pode ser absorvido pela comercialização de novos produtos ou serviços, que sejam de foro mais essencial. Também pode implicar a suspensão ou a reinterpretação de produtos que não contribuem para a rentabilidade, ou mesmo rever a política de transportes e entregas.
6. Beneficiar de apoios do Estado
O Governo e as Associações Empresariais disponibilizaram algumas medidas de apoio às empresas para atenuar os efeitos da inflação. Por exemplo, a linha de crédito para apoio à tesouraria tem um prazo de 8 anos e carência de capital de 12 meses. Por outro lado, há ainda medidas de apoio às indústrias de consumo intensivo de gás. Dado que o gás sofreu aumentos exponenciais, as empresas cuja atividade implica uma utilização intensiva deste recurso podem ter uma ajuda de até cinco milhões de euros.
O recurso ao lay-off simplificado deixou de ser possível, mas, em contrapartida, o Estado disponibiliza uma verba de 100 milhões de euros para que as empresas possam financiar a formação de trabalhadores em paragem.
As empresas industriais e do domínio agrícola podem ainda beneficiar de um incentivo financeiro para acelerar a transição para a eficiência energética. São 290 milhões de euros que o Estado destina para facilitar a criação de alternativas energéticas que sustentem a atividade empresarial.
As ajudas também se fazem sentir ao nível fiscal. As empresas podem deduzir no Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas mais gastos com eletricidade e gás, e fica suspenso, até ao final do ano, o Imposto sobre Produtos Petrolíferos e a Taxa de Carbono sobre o gás natural.
7. Vender no OLX Business
Em tempos de inflação, é importante contar com canais alternativos de venda, especialmente aqueles que têm já uma elevada visibilidade. É o caso do OLX Business, a maior comunidade de classificados em Portugal, onde dezenas de milhares de empresas colocam os seus produtos e serviços à venda, tirando partido da exposição a mais de 7 milhões de utilizadores mensais e mais de 700.000 oportunidades de vendas. Esta plataforma coloca também à disposição várias ferramentas para alavancar os negócios, como, por exemplo, serviços de entrega a um custo reduzido.
OLX Business, ao seu lado para combater a inflação
Concluindo, numa altura de inflação, as empresas precisam, mais do que nunca, de encontrar formas eficazes de contrariar os seus efeitos. Com estas dicas, poderá amortecer o impacto negativo que se faz sentir, e ainda fazer crescer o seu negócio de forma sustentável. Estamos à sua inteira disposição para lhe apresentar uma proposta adequada às necessidades atuais da empresa. Peça um contacto, sem compromisso, e descubra todas as potencialidades do OLX Business para o seu negócio.