Como escolher um portátil: 7 dicas para profissionais

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Como escolher um portátil: 7 dicas para profissionais

Como escolher um portátil? Bateria, processador, RAM ou placa gráfica são alguns dos fatores a avaliar. Saiba o que significam e como os avaliar para garantir a melhor escolha.

1. Autonomia

Este é um dos fatores decisivos para muitos profissionais, seja porque viajam muito entre países, salas de reuniões ou da secretária para o sofá. As melhorias neste campo têm sido notórias, com os últimos modelos a permitirem autonomias que podem ultrapassar as 20 horas. É mais do que suficiente para um dia de trabalho completo mesmo com utilização intensiva que naturalmente irá reduzir os índices de autonomia. Estes portáteis aproximam-se à utilização de um smartphone – carregam à noite e podem ser usados durante todo o dia sem restrições.

Mesmo que não opte por um topo de gama, em média, os portáteis oferecem uma autonomia até nove horas. Por fim, considere bem se precisa de um portátil com um processador mais potente ou ecrã de maior definição, visto que estas características “extra” se pagam não são no preço, mas também na bateria.

2. Sistema operativo

A velha questão: Windows ou MacOS? O Windows, criado pela Microsoft, é um dos sistemas operativos mais populares e um dos mais fáceis de utilizar a todos os níveis. Além disso, dificilmente apresentará incompatibilidade com qualquer software. Por estes motivos, muitos utilizadores do Windows têm alguma relutância em mudar de sistema operativo.

Por outro lado, o sistema macOS é intuitivo, rápido e elegante. Além disso, se já tiver outros dispositivos Apple, é vantajoso optar pelos portáteis macOS para usufruir de todo o ecossistema. Geralmente, os portáteis Apple são os mais caros do mercado. Assim, com o sistema operativo Windows, obterá compatibilidade máxima, ao passo que, com o sistema operativo macOS, terá uma experiência à do iPhone ou iPad.

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3. Processador

O processador é o “cérebro” do computador portátil e, por isso, afeta diretamente o seu desempenho. Quanto mais potente, mais rapidamente processa informação. Atualmente, a marca mais comum de processadores é a Intel, que disponibiliza as gamas i3, i5 e i7. Também existe a marca AMD Ryzen, que os classifica de forma idêntica com o Ryzen 3, Ryzen, 5, Ryzen 7 e Ryzen 9.

A escolha do processador deverá ser realizada de acordo com a utilização que pretende dar ao seu portátil. Para tarefas de escritório avançadas ou para trabalhar regularmente com vários programas em simultâneo, o processador mais indicado é o Intel i5 ou o AMD Ryzen 5 (ou superior). Contudo, se trabalhar com design, vídeos, motions, 3D ou edição de som, o melhor será optar por um processador de alta qualidade para obter uma renderização mais rápida e eficaz, como o Intel i7 ou AMD Ryzen 9.

No caso dos portáteis Apple, a gama de processadores estende-se pelo M1 ou M2, sendo que cada um se divide nas opções simples, Pro, Max ou Utra. Para uma utilização profissional sem prejudicar a eficiência energética, opte pelas versões Pro ou superior.

4. Memória RAM

A memória RAM (Random Access Memory) é outro critério que deve considerar quando escolher um portátil. A sua função é auxiliar o processador a realizar várias tarefas em simultâneo, sendo, por isso, responsável pela rapidez e fluidez da utilização.

Com a quantidade suficiente de RAM, pode, por exemplo, abrir vários separadores no seu browser, visualizar um vídeo e usar um documento de texto ou folha de cálculo ao mesmo tempo. Para este tipo de utilização, recomendamos que opte por, pelo menos, 8 GB de RAM, sendo o ideal 16 GB. Se der um uso mais exigente, como, por exemplo, edição de vídeo, vai precisar de 32 GB para conseguir trabalhar de forma ágil e estável com programas mais pesados.

5. Placa gráfica

A placa gráfica é o elemento responsável pela experiência de visualização no ecrã e pela execução de tarefas relacionadas com a imagem. Os portáteis podem ter uma placa gráfica integrada (menos potente) ou dedicada, tal como um desktop, para um desempenho superior. Neste segundo caso, as marcas mais comuns são a Nvidia, AMD ou MSI. Para designers gráficos, é recomendado escolher um portátil com uma gráfica dedicada que, entre outras características, têm uma memória exclusiva para não consumir da memória RAM do computador.

Em termos de memória de placa gráfica, a partir de 1 GB já é satisfatório. Contudo, se trabalhar com programas de edição de imagem da Adobe Creative Suite, como, por exemplo, Illustrator, Photoshop, Indesign ou Premier, ou ainda se gostar de jogar nos tempos livres, considere uma placa gráfica de 2 GB para acelerar o processamento de imagens e melhorar o desempenho dos programas.

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6. Armazenamento

As unidades de armazenamento de um computador portátil podem ter a forma de um disco rígido tradicional (HDD) ou de uma unidade de estado sólido (SSD). A primeira é a forma mais comum e mais económica, podendo variar entre 500 GB e 2 TB. A segunda tem a vantagem de ser até 10 vezes mais rápida a aceder aos ficheiros, mas os preços são mais elevados e muitas vezes têm menor capacidade, como 250 GB ou 500 GB.

Assim, considere as suas reais necessidades. Se precisar de um grande espaço para guardar ficheiros que não precisam de ser acedidos rapidamente, como sistemas de back-up ou documentos vários de utilização comum, a opção HDD é a mais indicada. Por outro lado, se precisar de aceder de forma rápida e frequente a dados importantes, poderá precisar da velocidade de um armazenamento SSD.

7. Ecrã

Como é esperado, quanto maior for o ecrã, mais imersiva, confortável e detalhada será a experiência de visualização. Os ecrãs com 14 ou 15,6 polegadas são muito comuns e adequados para a maior parte das utilizações profissionais. Por outro lado, se o computador portátil se destinar a trabalhos de edição de imagem e vídeo, é importante contar com um ecrã de maiores dimensões, com 17 polegadas. Contudo, maiores dimensões poderão constituir um problema se necessitar de o transportar com frequência, pelo que é importante pesar estes dois fatores na hora de escolher.

A resolução é outro fator importante. Qualquer profissional que passe várias horas em frente ao ecrã vai precisar de pelo menos um ecrã Full HD. Mas há cada vez mais opções no mercado com ecrãs 4K ou Retina, indicados para quem passa mais tempo ao ecrã, ou precisa de maior fidelidade na imagem apresentada. A nova geração de portáteis está a trazer de volta o rácio de 16:10 (em vez dos tradicionais 16:9) que permitem apresentar mais informação no ecrã, com menos scroll. Os preços, claro, são superiores.

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Com estas dicas práticas, estará em melhores condições de escolher um portátil e conseguir o desempenho que precisa para as atividades profissionais. O computador portátil é uma ferramenta de trabalho imprescindível para aumentar a produtividade, mas não é a única.

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