Pode ser um sonho de muitas pessoas, mas ser empreendedor implica não ter um salário fixo e, como consequência, ter de lidar com a incerteza de quanto vai ganhar e de quanto vai conseguir poupar. Muito já foi dito sobre formas de poupar num negócio, mas vamos focar-nos em algumas que são menos óbvias. Aqui estão 7 dicas de poupança para o ajudar a organizar-se.
7 dicas de poupança para pôr já em prática
Ter maior margem de lucro e mais rentabilidade é essencial para cada negócio, sempre – seja em tempos de crise ou fora dela. Confirme se já está a colocar em prática todas estas 7 dicas de poupança.
1. Separe as contas
As finanças pessoais devem ser sempre separadas das finanças da empresa, mesmo que seja dono de um pequeno negócio e mesmo que obtenha bons rendimentos. Desta forma, conseguirá saber ao certo quais são os seus gastos pessoais e empresariais e manter as finanças em ordem. Do mesmo modo, a conta bancária da empresa não deve ser também a sua conta pessoal.
2. Controle o fluxo de caixa
O fluxo de caixa funciona de forma semelhante em qualquer empresa: dinheiro que entra e dinheiro que sai. Como este movimento acontece em alturas diferentes, é necessário antecipar este controlo para evitar problemas de falta ou excesso de dinheiro no caixa.
É certo que requer alguma disciplina, mas é através do controlo do fluxo de caixa que pode apurar o lucro e, assim, fundamentar decisões financeiras importantes para o seu negócio. Assim, escolha um período para fazer este controlo. Dependendo do tipo do negócio, poderá controlar o fluxo de caixa por dia, semana ou mês. O importante é que não deixe passar muito tempo, idealmente nunca mais de um mês, sob pena de perder o controlo.
3. Pondere recorrer a um coworking
O coworking pode ser uma ótima forma de poupar, sobretudo para negócios em fase inicial. Este sistema permite utilizar um escritório com todas as comodidades a um preço bem mais acessível do que se alugasse o seu próprio espaço.
No coworking, poderá contar com a mesma estrutura de um escritório convencional, mas neste caso é partilhado por diferentes pessoas ou empresas. Geralmente, os ambientes são descontraídos, e contam com um layout otimizado e funcional. Pode alugar uma secretária ou uma divisão apenas para seu usufruto, e beneficiar de serviços essenciais, como eletricidade, água, internet, limpeza, máquina de café e espaço para refeições e reuniões.
Pode, assim, ser uma boa opção para quem precisa de um escritório, mas não tem capacidade financeira para arrendar um em nome próprio. Pesquise algumas alternativas perto de si, faça as contas e confirme se, no seu caso, compensa.
4. Procure fontes de desperdício
Há sempre formas de otimizar os consumos e reduzir o desperdício. Analise minuciosamente os seus processos e verifique se e onde está a gastar mais do que o necessário. Talvez já esteja a controlar os gastos quanto à energia, água e telecomunicações, mas relembramos de seguida algumas dicas que podem ficar esquecidas:
- Disponha as secretárias de forma a aproveitar a luz natural para não recorrer à eletricidade.
- Desligue os computadores nas pausas do almoço e ao fim do dia.
- Recorra a sensores de movimento para que as luzes não fiquem acesas sem necessidade (e o mesmo em relação à água nas torneiras e autoclismos).
- Utilize lâmpadas LED.
- Tenha um plano de comunicações ajustado às suas reais necessidades, e não contrate serviços que não usa apenas porque se encontram com um preço especial.
5. Renegocie contratos
Isto é especialmente importante na relação com os seus fornecedores, além das operadoras de telecomunicação e seguros. Mesmo que esteja satisfeito com as condições, não deixe de se manter a par das ofertas da concorrência (sempre com o cuidado de não comprometer a qualidade), porque pode encontrar vantagens inesperadas. Aquilo que era vantajoso ontem pode já não o ser hoje.
Assim, tente renegociar condições com os seus fornecedores, sobretudo com aqueles com quem já tem uma relação longa e sempre que se aproximar a data de renovação. Além disso, tente centralizar as encomendas para obter descontos por compras em grandes quantidades.
6. Cuide da sua equipa
Contratar, formar e despedir custa tempo e dinheiro, pelo que é importante manter uma taxa de rotatividade baixa. Aliás, manter um colaborador custa menos do que contratar um novo, uma vez que implica despesas na divulgação de vagas, tempo, dinheiro e esforço para conduzir processos de recrutamento e de formação – além do abalo produtivo que ocorre, entretanto. Assim, crie um ambiente e uma cultura empresarial motivadora, que incentiva o colaborador a ficar.
Além disso, invista em profissionais qualificados; caso contrário, terá de investir mais tempo e dinheiro para que o trabalho seja realizado com a qualidade necessária. Poderá também considerar recorrer a outsourcing, na medida em que pode ajudar a poupar dinheiro sem comprometer a qualidade e a produtividade da empresa.
7. Esteja a par dos benefícios fiscais aplicáveis ao seu negócio
Atualmente, a legislação fiscal prevê diversos benefícios aplicáveis a empresas que podem representar uma poupança significativa. Por exemplo, incentivos como a contratação de jovens ou desempregados, reinvestimento de lucros, reabilitação de imóveis ou transição energética são alguns dos casos em que o Estado prevê a atribuição de apoio financeiro.
Assim, pesquise e reúna-se regularmente com o seu contabilista para analisarem em conjunto os benefícios que se podem aplicar ao seu negócio e, tirar proveito dos apoios financeiros do Estado.
Com estas 7 dicas de poupança, poderá começar a observar mudanças significativas no seu orçamento empresarial. Para vender melhor, não deixe de tirar partido de canais alternativos de venda, principalmente se tiver uma loja online.
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