Entrega do IRS: 9 dicas que podem ajudar a poupar

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dicas para poupar na entrega do IRS

A entrega do IRS é sempre um momento de alguma tensão e muitas dúvidas. Será que está a fazer tudo o que pode para otimizar a sua fatura fiscal? Siga estas dicas para ter a certeza.

1. Peça sempre fatura com número de contribuinte para poupar na entrega do IRS

Todos os dias são bons para começar a poupar na entrega do IRS do próximo ano. Isto significa que deve, desde o primeiro dia do ano, pedir faturas com o Número de Identificação Fiscal (NIF), para que mais tarde possa fazer a dedução. Assim, de cada vez que faz uma compra poderá estar a poupar no IRS.

2. Não deixe passar o prazo para validar as faturas

Para poupar na entrega do IRS, é importante não deixar passar o prazo para validar as faturas. Apesar de o e-fatura tentar fazer uma classificação automática, nem sempre funciona ou a fatura pode não aparecer na categoria correta. É o caso, por exemplo, das compras em empresas com vários CAE. Periodicamente, consulte o E-Fatura para validar faturas pendentes e verificar se as faturas foram ou não comunicadas aos Fisco. Desta forma, consegue rastrear que todas as despesas elegíveis são contabilizadas e, assim, poupar na entrega do IRS.

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3. Conheça as categorias de despesas dedutíveis

Conhecer as categorias de despesas dedutíveis no IRS é essencial para poupar. No Portal das Finanças encontra um guia com as despesas dedutíveis e os valores máximos de dedução que pode obter. Entre as principais categorias de deduções à coleta encontram-se as despesas gerais familiares, as despesas de saúde, as rendas de casa ou os encargos com a educação, mas há muitas outras que vale a pena explorar.

Por exemplo, no caso dos PPR pode deduzir 20% do valor aplicado até um máximo de 400€ (se tiver até 35 anos), 350€ (dos 35 aos 50 anos) ou de 300€ (a partir dos 50 anos).

4. Inclua as despesas do ano passado

Sabia que até 31 de março, os contribuintes podem reclamar junto das Finanças algum erro que detetem no e-fatura relativo ao ano anterior? Se só agora se deu conta de que os valores não estavam corretos, ao realizar a entrega do IRS deste ano deve inserir manualmente os valores das despesas dedutíveis, em alternativa à importação automática dos dados apurados pelo Fisco. Não se esqueça de que é importante guardar os comprovativos de todas as despesas deduzidas, para o caso de ser chamado para fazer prova das despesas realizadas.

5. O IRS Jovem permite poupar nos primeiros 3 anos de descontos

Já o IRS Jovem permite que jovens no primeiro emprego possam pagar menos imposto nos três primeiros anos de descontos. No primeiro ano, a redução é de 30%, no segundo ano de 20% no segundo e no terceiro ano de 10%.

6. Os casais podem poupar na entrega do IRS

Os casais têm duas opções no momento de entrega do IRS. A tributação conjunta, em que entregam apenas uma declaração, com os rendimentos e despesas de ambos, ou a separada, em que cada um entrega a sua, declarando os respetivos rendimentos e despesas.

A plataforma do Portal das Finanças apresenta ambas as opções e indica quanto tem a pagar ou a receber. O contribuinte pode escolher a que for mais vantajosa. No ano seguinte não tem de manter essa opção e pode voltar a fazer a simulação e a escolher a que lhe for mais conveniente.

7. Comunique as alterações ao agregado familiar

Comunicar o agregado familiar também o pode ajudar a poupar no IRS e é particularmente relevante no caso de casamento, nascimento de filhos ou divórcio. Por exemplo, se for pai divorciado, as deduções à coleta passam a ser feitas de acordo com o montante com que cada um contribui para as despesas dos filhos.

8. Opte pela tributação autónoma se tem várias fontes de rendimento e um escalão acima de 28%

Os rendimentos prediais e de capitais, bem como o saldo positivo entre as mais-valias e menos-valias de operações financeiras, são tributados à taxa de 28%. Mas se optar por englobar os rendimentos para apuramento da taxa a aplicar (ou seja, adicionar estes rendimentos aos do salário ou de pensões) aplica-se a taxa correspondente ao seu escalão de IRS. Ou seja, se o seu escalão for superior a 28%, é melhor optar pela tributação autónoma.

9. Considere o englobamento para poupar na entrega do IRS em rendimentos baixos

Por norma, a tributação autónoma é a mais vantajosa, mas há exceções. Para os contribuintes com rendimentos mais baixos, concretamente para os que estão posicionados nos dois primeiros escalões de IRS, pode ser mais benéfico optar pelo englobamento. Nesse caso, aplica-se uma taxa de até 23%, que é inferior à de 28% aplicada à maioria dos rendimentos de capitais, prediais e às mais-valias.

Estas são algumas das formas de otimizar a fatura fiscal no momento da entrega do IRS. No OLX, ajudamos empreendedores portugueses a crescer online, com mais vendas e menos burocracias. Descubra todas as vantagens que temos para a sua empresa, aqui.